Alimentos do mês de Fevereiro, saiba quais frutas e hortaliças consumir

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Alimentos do mês de Fevereiro, saiba quais frutas e hortaliças consumir

O carnaval está aí! Você pensou na fantasia, comprou as lantejoulas, escolheu o bloco, a bateria da sua escola está afiadíssima… tudo pronto?

Lembrou também de preparar seu corpo para enfrentar esses dias quentes e de muita folia? Não esqueça: esses são dias que pedem refeições leves, balanceadas, sucos de frutas frescas e… hidratação, hidratação e hidratação!

Conheça os alimentos de Fevereiro

Maracujá

O maracujá, originário da América Tropical, tem mais de 150 espécies nativas do Brasil e pertence à família Passifloraceae. Os frutos apresentam uma grande quantidade de caroços, envolvidos por uma polpa de sabor marcante, e variam bastante em tamanho, formato (redondo ou ovoide), peso, cor (vai do amarelo ao roxo escuro) e sabor (de ácido a adocicado). Os de casca enrugada possuem polpa mais doce, enquanto os de casca lisa são mais ácidos.

É rico em vitamina A, C, e do complexo B, além de ser boa fonte de cálcio, sódio e fósforo. As folhas e o suco contêm passiflorina, um sedativo natural. Servem para preparar chás de efeito diurético e para combater febres intermitentes.

O maracujá contém uma quantidade elevada de ferro, que, junto com a vitamina C, formam uma combinação perfeita para manter os níveis ideais de ferro e hemoglobina no sangue. Por atuar diretamente no sistema nervoso central, também é usado como remédio para insônia, irritabilidade, agitação e ansiedade.

O fruto pode ser consumido ao natural ou na forma de sucos frescos e leves, em mousses, tortas, geleias, sorvetes e licores.

Em quase todo o mundo o maracujá é conhecido como “fruta da paixão”, um nome que, ao contrário do que muitos pensam, nada tem a ver com aquele sentimento ardente, mas com a aparência de suas flores – elas possuem elementos que são associados ao calvário de Cristo: a cor roxa (que simboliza dor ou luto), os açoites, os três pregos com que foi crucificado, as cinco chagas e sobretudo a coroa de espinhos.

 

Goiaba

A goiabeira é originária de alguma região da América Tropical, situada entre o México e o Brasil. Suas frutas variam em tamanho, forma, sabor, peso e coloração da polpa, que pode ser branca, creme, amarela, rosa ou vermelha. Possuem sementes duras e pequenas, que podem ser ingeridas. Quando maduras, exalam um aroma forte, bem característico.

A goiaba contém mais vitamina C do que as laranjas, além de ser ótima fonte de potássio e de fibras, como a pectina, conhecida por colaborar para a redução do colesterol e auxiliar na digestão. Possui também ácido fólico, fósforo e caroteno.

Bastante versátil, a fruta pode ser consumida in natura, em sucos em que é batida junto com uma fruta cítrica – uma bebida bastante refrescante – ou como uma saborosa sopa fria, ideal para ser consumida no verão. É fácil de ser encontrada industrializada, na forma de doces (goiabada!), compotas e geleias. E quem nunca experimentou “romeu e julieta”: uma fatia de goiabada e uma de queijo de Minas? Sobremesa tipicamente brasileira!

 

Abacate

Fruto do abacateiro, é originário das regiões altas e baixas do México e da América Central, adaptando-se muito bem ao clima subtropical. Arredondado ou periforme, sua casca fina varia entre o verde escuro e o carmesim, passando pelo pardo, violáceo ou negro. A polpa tem textura suave, sabor agradável e amanteigado, com um único e grande caroço ao centro.

O fruto é rico em proteínas, ácido fólico, vitaminas A e B, e traz quantidade variável de óleo na polpa, na maioria ácidos graxos insaturados. É antioxidante, fornecendo proteção contra diversos tipos de câncer, além de ajudar a diminuir a gordura abdominal e a controlar a pressão arterial, a glicemia e os níveis de colesterol.

De grande utilização também nas indústrias farmacêuticas e de cosméticos, o abacate vai muito bem na nossa cozinha. No Brasil, é mais consumido como sobremesa (preparado com açúcar, limão e/ou leite), ou batido com leite, em forma de vitamina, mas mundo afora é muito utilizado salgado, em saladas, além de ser o ingrediente principal da tradicional iguaria mexicana – o guacamole.


Quiabo

Verdes, peludos e com uma goma viscosa, quiabos são frutos de uma planta da família das malvas. A vagem comestível, macia e amarga, é uma cápsula cônica de 10 ângulos, que pode atingir até 25 cm de comprimento, e contém inúmeras sementes ovais de cor escura.

Pobre em gorduras e calorias, o quiabo tem alto teor de ácido fólico. Tem as vitaminas antioxidantes A e C, magnésio e potássio, este um eletrólito que mantém o equilíbrio dos líquidos no organismo, auxiliando no bom funcionamento muscular e metabólico. Seu alto teor de fibras solúveis ajuda a prevenir a prisão de ventre.

Pode ser preparado refogado; cozido no vapor, para saladas; como o aspargo – salteado ou em conserva; e é também um ingrediente presente em vários guisados. A grande quantidade de substância viscosa que o quiabo contém torna-o útil como espessante para caldos e sopas. Em alguns países, as sementes são usadas como substitutas do café. No Oriente, usa-se o quiabo ainda não maduro, macerado com suas folhas, em forma de cataplasma, para alívio de dores.

Pimenta vermelha

Pertencentes ao gênero Capsicum, as pimentas já eram cultivadas no Peru e no México desde a pré-história. Foram descobertas nas Caraibas por Cristóvão Colombo e embarcadas para a Espanha em 1493. Com o interior cheio de ar, apresentam de 2 a 4 nervuras verticais, onde se prendem as sementes. O sabor picante da pimenta deve-se ao capsaicinoides, substâncias sem cheiro ou gosto, mas que provocam sensação de ardência diretamente nos sensores de dor localizados na língua.

As pimentas vermelhas (como a caiena, malagueta ou dedo-de-moça) são termogênicas, aumentando o metabolismo corporal quando consumidas regularmente, sendo portanto boas coadjuvantes para os processos de emagrecimento. Com propriedades estimulantes, contribuem até para a desobstrução das artérias. São ricas em vitamina A, C, B1, B2 e E. Contêm carotenoides, luteína, xantina e flavonoides, fornecendo grande abundância desse grupo de antioxidantes. Facilitam a digestão e atualmente se estuda sobre os benefícios das pimentas vermelhas na prevenção do câncer e da diabete.

São muito usadas no Brasil em carnes, para temperar o feijão, ou até mesmo em saladas. O mais adequado é não consumi-las sozinhas, mas combinadas com outros alimentos, para não gerar problemas futuros de estômago, como úlceras ou gastrites, sendo mais adequada a sua ingestão in natura, e não em conservas. Também é indicada cautela para quem já sofre de gastrite ou hemorroidas, pois esses problemas podem se agravar com sua ingestão.

Gengibre

O gengibre é uma planta herbácea provavelmente nativa do sudeste da Ásia, que tem um rizoma (caule subterrâneo) de formato irregular, com cor que varia do amarelo escuro ao marrom claro. Bastante aromático, é usado como tempero, como alimento e em medicamentos e perfumaria. Seu uso na Índia e na China é conhecido desde a antiguidade e, no século I, foi introduzido por comerciantes na região do Mediterrâneo. Foram os colonizadores espanhóis que o trouxeram para o Novo Mundo, no século XVI.

Muito utilizado como remédio popular, o gengibre é indicado para tratar náuseas e enjoos, é analgésico (contra enxaqueca e artrites), combate a flatulência e cólicas menstruais, e seu chá é reconhecido como excelente auxiliar no tratamento de gripes e resfriados. É ainda um conhecido acelerador do metabolismo, pois aumenta a temperatura interna do organismo, facilitando assim a queima de calorias.

De sabor picante, pode ser utilizado seco e moído, como aromatizante para pães, bolos, biscoitos, e em molhos, pratos de curry, etc. Fresco, sua casca deve ser raspada antes de se tornar ingrediente de vários preparos culinários. É muito usado na cozinha chinesa, tailandesa e outras; especialmente no Japão, além de temperar aves e preparar conservas, fatias frescas de gengibre são comidas entre um prato e outro, para limpar o paladar.

Para o nosso verão, vai muito bem em sucos verdes ou no preparo de água saborizada.

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