Enactus Brasil e Fundação Cargill anunciam finalistas do Prêmio Alimentação em Foco 2017

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Enactus Brasil e Fundação Cargill anunciam finalistas do Prêmio Alimentação em Foco 2017

No mês de outubro, a Enactus Brasil e a Fundação Cargill iniciaram as inscrições para a 2ª edição do Prêmio Alimentação em Foco 2017. As instituições estavam em busca de projetos inovadores e transformadores na área da alimentação, que gerassem benefícios para a sociedade do entorno de cada equipe Enactus e focados em quatro temáticas: agricultura familiar; combate ao desperdício de alimentos; educação alimentar e empreendedorismo na cadeia de valor da alimentação. Com a premissa de que a criatividade é uma força inesgotável de conhecimento e, somada à capacidade de empreender, uma ferramenta poderosa para a construção de um futuro melhor para todos, a Enactus Brasil e a Fundação Cargill anunciam os times finalistas e que poderão concorrer ao Prêmio Alimentação em Foco 2017:

  • CEFET-RJ

O Gaia é um projeto de economia colaborativa que utiliza o Grupo “Comida da Gente” na rede social Facebook para ligar diretamente o pequeno produtor ao consumidor. O produtor anuncia a venda de seus produtos através de listas e os compradores se organizam de forma colaborativa para a distribuição dos produtos. O agricultor se beneficia porque expande as suas vendas para um novo mercado e corta os custos abusivos de um atravessador, enquanto o consumidor consegue comprar um produto de qualidade por um preço acessível. O projeto contribui padronizando as listas que são usadas para as vendas e ajudando mais produtores a terem acesso a essa nova forma de comércio.

  • EEL USP

No Projeto Fênix são usadas técnicas de agrofloresta e permacultura para a manutenção dos orgânicos, tendo como resultado a agricultura sintrópica, harmônica e não extrativa; diferenciando-se, assim, da agricultura convencional. A horta orgânica é localizada na Comunidade Terapêutica Efraim, um centro de tratamento de dependentes químicos e funciona como tratamento adicional dos internos envolvidos. Para os que não despertaram interesse pela horta, existem também oficinas, como as de artesanato e marcenaria. Como atividade complementar, o time realiza treinamentos semanais na comunidade Efraim, com intuito de desenvolver capacidades e competências dos internos.
Além disso, o Fênix promove e divulga conceitos de alimentação saudável em duas esferas: internamente, na comunidade; e externamente, na universidade e na cidade, com a venda dos produtos para restaurantes da cidade e em feiras agrícolas.

  • ESAG UDESC

O Projeto Arapuã consiste em um empreendimento social que objetiva empoderar economicamente comunidades localizadas em áreas de manguezais, através da apicultura e comercialização da própolis ou mel, consequentemente gerando renda extra e constante. Ainda, é importante salientar que o projeto também é uma iniciativa inovadora, vez que pretendemos ser pioneiros na produção de própolis vermelha no sul do Brasil. Esta substância, recém descoberta é muito valorizada e vem comprovadamente demonstrando resultados positivos no controle de diabetes, HIV e outras. Isto posto, assim que as primeiras amostras de própolis forem colhidas, estas passarão por testes laboratoriais a fim de se verificar se o material possuirá propriedades medicinais semelhantes as da espécie de própolis mencionada. A ideia inicial do projeto é implementar um piloto com 20 caixas e 2 famílias para avaliar a viabilidade do projeto. Após expandiremos o projeto para outros mangues de Florianópolis e, posteriormente, do estado.

  • Faculdade Luciano Feijão

A seca enfrentada pela população rural nordestina originou, por iniciativa do padre João Batista Frota, Paróco da igreja do Patrocínio, em Sobral, o “Projeto Cabra Nossa de Cada Dia” em 17 comunidades do referido município, dentre elas São Domingos, onde se instalou em 1993. O projeto vislumbrou uma oportunidade de minimizar os índices de mortalidade infantil, objetivando qualidade de vida às famílias carentes de baixa renda, assegurando uma alimentação básica para crianças e idosos, por meio da obtenção do leite de cabra.
Apesar de todo os benefícios que o projeto proporcionou, hoje a Comunidade não utiliza a caprinocultura como principal atividade de geração de renda e promoção do desenvolvimento.
O Projeto proposto, continuação do que vem fazendo a Coordenadoria de Extensão da Faculdade Luciano Feijão, juntamente com os cursos de Psicologia, Administração e Direito, pretende apoiar a ampliação da produção e, principalmente, a venda dos derivados da caprinocultura produzidos.

  • IFCE IGUATU

O Projeto MUDAS busca trabalhar fatores que engajem os participantes do projeto visando o lado social, econômico e ambiental. As atividades desenvolvidas serão palestras e cursos voltados para produção de frutas e hortaliças, além de cursos de fabricação de polpas, doces e bolos que evitarão o desperdício de alimentos, curso de informática para jovens para que eles busquem o lado empreendedor, implantação e ampliação de hortas e pomares, criação de uma fábrica de beneficiamento da produção, promover feiras para a comercialização dos produtos, e assistência técnica especializada em diversas áreas: saúde, agricultura e estética. Reflorestamento de corpos hídricos da comunidade. Promover a inclusão de uma nova atividade produtiva: criação de aves para abate e postura.

  • Leão Sampaio

A comunidade perde cerca de 30% dos produtos que seriam comercializados, isso ocorre durante a colheita e o transporte para os locais de vendas, não conseguindo mais comercializar esses produtos danificados e retornam com esses para a comunidade. Havendo poucas possibilidades de venda, as frutas e os legumes são utilizados como alimentos para animais ou adubo para plantas. O projeto é realizado com dezessete mulheres, tendo suas rotinas ligadas principalmente aos serviços domésticos, ocorrendo uma dependência econômica de seus maridos. A falta de oportunidades e bem como o dever de cuidar dos filhos, faz com que não tenham acesso ao mercado de trabalho e permaneçam em seus lares. Assim, o projeto visa proporcionar a essas mulheres uma vida financeira ativa, criando uma cozinha comunitária de reaproveitamento dos frutos, dando origem a associação de produtoras de doces e bolos Sonhos de Maria que serão comercializados nas feiras livres, supermercados e padarias da região.

  • UFABC

O projeto Mãos à Horta consiste na criação e implementação de uma horta comunitária na comunidade Pintassilva em Santo André. O projeto tem como objetivo gerar renda aos participantes e estabelecer um comércio de verduras e legumes na região para que os envolvidos melhorem suas condições de vida e a comunidade tenha fácil acesso a produtos orgânicos, frescos e saudáveis. Dessa forma, pretende-se empoderar pessoas, promover consciência ambiental, educação alimentar e consumo sustentável de alimentos. Atualmente o Mãos à Horta encontra-se em estágio inicial, realizando contato com moradores e iniciando as primeiras ações de plantio e desenvolvimento estratégico junto à comunidade.

  • UFAL

A hidroponia é a técnica de cultivar plantas sem o uso do solo, onde as raízes recebem uma solução nutritiva contendo água e todos os nutrientes essenciais ao seu desenvolvimento. Para o projeto, usa-se o sistema desenvolvido pelo Eng. Agrônomo Mário Calheiros de Lima, composto por uma base suspensa de madeira, onde garrafas PET são usadas como canaletas para o cultivo das plantas. O uso das garrafas PET como canaletas de cultivo reduz os custos de construção, comparado aos métodos tradicionais que usam canos de PVC, permitindo sua implantação em comunidades vulneráveis e com áreas degradas. A hidroponia possui altopotencial produtivo em pouco espaço de tempo, inserindo as comunidades em um ciclo produtivo.Como foco de atuação na ONG Inaê, será desenvolvido um viveiro para a produção de mudas, visando o incentivo para a construção de novas hortas hidropônicas na cidade, fomentando a produção de alimentos no cenário urbano.

  • UFAM

A região amazônica é rica em espécies de frutas regionais, únicas e exóticas. Entretanto, devido à longas distâncias entre o local de coleta e o local de venda, ao clima equatorial e a pobres condições de transporte e conservação, há grande desperdício e perda de frutas antes que cheguem ao consumidor.O Projeto Sumaúma visa diminuir o desperdício dessas frutas através da criação de um processo de produção de polpas de frutas amazônicas, um produto que possui alta demanda na região mas ainda é pouco explorado em áreas mais afastadas da capital amazonense. A polpa garantirá a conservação, possui logística mais fácil e tem grande espaço em feiras e mercados. A comunidade será educada para realizar essa produção, bem como receberá instruções relacionadas a técnicas agrícolas e de coleta, garantindo a sustentabilidade do ecossistema terrestre.Para garantir o aproveitamento total das frutas, o projeto também irá explorar a transformação de resíduos (cascas e caroços) em artesanato.

  • UFOPA

O projeto será realizado no Quilombo de Murumuru, localizada a margem esquerda da PA-370, rodovia Santarém Curuá-Una com ações voltadas para capacitações para melhoramento de produtos, oficinas de economia solidária, consultorias jurídicas e cursos técnicos para realização do manejo, assim como para produção de artesanato e produtos derivados do açaí. Tem como objetivo valorizar e desenvolver as potencialidades da comunidade quilombola, oportunizando a melhoria na produção e promovendo o desenvolvimento econômico por meio da realização do manejo do açaí, assim como contribuir com a promoção da organização social, produção artesanal e de subprodutos do açaí.

  • UFRJ

Telhados verdes conferem diversas vantagens para as residências e micro clima de uma área. O uso da área de telhado das casas das comunidades permite o cultivo de plantas comestíveis (por exemplo, a Pitaya), assim como o crescimento de outras plantas que fornecerão conforto térmico (redução de até 11 graus em relação a casa sem a cobertura vegetal), além de promover conforto visual e mitigação da poluição do ar. Nossa proposta envolve o desenvolvimento, disseminação e aplicação de uma nova técnica de telhados vivos, assim como a aproximação dos moradores das favelas com a cultura alimentar saudável. Tal tecnologia é mais acessível e mais segura, pois não utiliza a terra como substrato, diminuindo o peso total do telhado. A técnica é tese de doutorado de Bruno Rezende, biólogo formado na UFRJ. Após a instalação, os integrantes da residência podem consumir e vender os alimentos, emponderando financeiramente e promovendo uma alimentação mais saudável para os moradores.

  • UFSCAR

O Projeto Muda 8 surgiu da necessidade de reduzir o descarte irregular de lixo em um bairro de periferia da cidade de São Carlos, visando melhora na qualidade de vida e redução na transmissão de doenças. O projeto realizou a retirada de 150 toneladas de lixo de um terreno da prefeitura. Como o terreno voltava a receber lixo após a limpeza, construímos nele nossa Horta Modelo, com o objetivo de mantê-lo limpo e fornecer alimentos e renda para os moradores. Os alimentos produzidos são vendidos por um preço menor que o mercado e consumidos frescos e livres de agrotóxicos. As vendas são realizadas nos Dias Verdes, que também tem como objetivo promover a conscientização ambiental. A horta recebe mutirões comunitários periódicos para sua manutenção. O sucesso da Horta Modelo, que conta com um planejamento estratégico e técnicas de controle de produção, visa mostrar que outros terrenos como esse podem ser alvo da replicação de iniciativas similares.

  • UFU

O projeto consiste em auxiliar a CAPFARP a reativar a agroindústria de farinha de mandioca já existente no assentamento e, desta forma, promover o desenvolvimento socioeconômico da comunidade.Assim, o projeto se propõe a qualificar os membros da CAPFARP à gerir a agroindústria; ampliar a produtividade da mandioca; regularizar formalmente a cooperativa; pesquisa e desenvolvimento de técnicas para aumentar a eficiência da processo produtivo da fábrica; implementar políticas de segurança no trabalho; realizar a manutenção do maquinário; desenvolver técnica de manejo dos resíduos gerados na produção; buscar a certificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para a produção e estabelecer os canais de escoamento da farinha produzida. As metas estão sendo alcançadas através de parcerias com empresas juniores e grupo PET da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), além de empresas privadas.

  • UFV-CRP

O distrito de Chaves é uma comunidade com tradição em produzir alimentos com uma qualidade de destaque e reconhecida por nativos da região, porém, por falta de apoio, ambição, união e conhecimento técnico seu mercado não se expandiu além de conhecidos que passam próximo ao local e já tiveram a oportunidade de conhecer mais a fundo elas e o meio em que estão inseridas. Com o tempo e com palestras realizadas pelo time Enactus UFV-CRP, começaram a perceber que suas quitandas e outros tipos de alimentos primários produzidos artesanalmente podem ter um alcance muito maior, e que seu empreendimento pode ser tão grande quanto sonharem.

  • USP Cidade Universitária

O Cyclus é um projeto de geração de renda e melhoria da qualidade de vida na comunidade do SPAMA e em sua vizinhança, através da venda de produtos de sua horta comunitária e do uso de adubo produzido no local. Nele utilizaremos a compostagem (produção de adubo), rotação de cultura e técnicas de preservação do solo, ensino de aproveitamento total dos alimentos e outras atividades norteadas pelo marco da educação alimentar e nutricional (EAN), além de aulas de alfabetização vinculadas à conscientização alimentar e ambiental, permitindo que a população possa acessar o conhecimento compartilhado. Optamos também, para a realização de tais atividades, pelo uso de um sistema de incentivos: a quantidade de orgânicos destinada à composteira gera uma “moeda” proporcional, que pode ser utilizada para obtenção de descontos em comércios parceiros (ex: casas de construção) e na compra de alimentos da horta.

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