Fórum Interamericano de Filantropia Estratégica mobilizou representantes do terceiro setor na capital fluminense entre os dias 9 e 12 de abril e debateu o papel das ONGs no combate às vulnerabilidades sociais
Com 45 anos de história, a Fundação Cargill tem trabalhado para ser um agente transformador nas comunidades e causas em que se insere. O norte das atividades está centrado na promoção da alimentação segura, sustentável e acessível.
Para se ter uma ideia, em 2018, a Fundação Cargill desenvolveu e apoiou 31 projetos em 59 municípios, além de fomentar o trabalho de 61 comitês de voluntariado corporativo. Com a ajuda de 1051 voluntários, as atividades da instituição beneficiaram mais de 59,9 mil pessoas.
Com essa experiência, a Fundação Cargill foi um dos apoiadores do Fórum Interamericano de Filantropia Estratégica – FIFE 2019 – realizado entre nos dias 9,10,11 e 12 de abril no Rio de Janeiro.
“Estamos muito orgulhosos em apoiar pela primeira vez um evento voltado à difusão de boas práticas de gestão e profissionalização do Terceiro Setor, que tem um papel social tão estratégico em um país como o Brasil”, enfatizou o diretor-presidente da Fundação Cargill, Yuri Feres.
Organizado pela Rede Filantropia, o evento debateu alternativas de apoio às Organizações da Sociedade Civil (OSCs), por meio da difusão de boas práticas de gestão desenvolvidas exclusivamente para o fortalecimento e profissionalização das instituições que compõem o Terceiro Setor.
Durante os quatro dias de atividades, 90 palestrantes apresentaram temas fundamentais para a atualização e o entendimento dos requisitos legais necessários para criação e manutenção de uma ONG.
O evento
O Fife é o evento que possibilita uma grande interatividade e troca de experiências entre as organizações participantes. Nessa edição estiveram presentes organizações de assistência social, saúde, defesa de direitos, cultura, meio ambiente, ciência e pesquisa, educação, voluntariado e negócios sociais.
Essa pluralidade, bem como a diversidade de temáticas abortadas nas palestras (captação de recursos, transparência, compliance, planejamento, projetos, marco regulatório, entre outros) compõem o que há de mais completo e complexo para as Organizações da Sociedade Civil (OSCs). São conteúdos essenciais para que as diversas OSC levem a fim suas missões”, reflete Alice Damasceno, que representou a Fundação Cargill no evento.
Ela considera que fica “cada vez mais fica evidente a busca pela sociedade civil do impacto positivo de suas ações. Independente da causa que para qual cada OSC trabalha. A dinâmica e as constantes mudanças que vivemos torna cada vez mais necessário um conjunto de ações e estratégias aplicadas para o alcançarmos o impacto”.
Alice Damasceno menciona ainda que as experiências apresentadas no Fife permitiram ampliar o arcabouço de conhecimentos das organizações sociais, trazendo para o centro a discussão assuntos de grande importância para sua sustentabilidade e ampliação dos impactos almejados. “Para fortalecer e profissionalizar a ação dessas organizações não podem faltar pilares como conhecimento, troca de vivências e escuta”, arremata.
Exemplo
Para Alice Damasceno, as parcerias produzidas entre a Fundação Cargill e organizações sociais pelo Brasil afora tem sido essenciais para o sucesso do debate em torno da causa da alimentação em comunidades vulneráveis. Mas para essa roda continuar girando, é fundamental o fortalecimento das organizações sociais o que, segundo ela, se dá, na medida em que a Fundação Cargill realiza seus editais.
“A Fundação Cargill busca sempre excelentes parceiros para entregar sua missão de promover a alimentação segura, sustentável e acessível. Nesse sentido compreende que o fortalecimento das organizações sociais que atuem nessa causa é vital para o avanço da causa da alimentação. A realização do edital da Fundação Cargill é uma estratégia de fortalecimento dessas organizações, uma vez que reconhece nessas organizações parceiros mais que capazes de contribuir para que a Fundação entregue a missão a que se propõe. Além disso é notório que as organizações sociais buscam soluções inovadoras e eficientes, que podem gerar conhecimento a ser disseminado para a sociedade em geral”, finaliza.