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Alimentação para gestantes

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21/11/2016
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Alimentação para gestantes


Formação de hábitos alimentares começa ainda na gestação

Criar hábitos alimentares saudáveis nas crianças – e também nos adultos que não os possuem – tem sido um grande desafio para profissionais e gestores de saúde.

É consenso hoje que o hábito alimentar, mais do que o tipo de alimento que se come, é um dos grandes responsáveis pela epidemia de obesidade e doenças crônicas não transmissíveis, como o diabetes e as doenças cardiovasculares.

Segundo a professora e coordenadora do Curso de Nutrição do Centro Universitário São Camilo, Sandra Chemim, a formação dos hábitos alimentares se dá mediante fatores fisiológicos, ambientais e fatores da sociedade de consumo.

Formação do hábitos alimentares

Fatores fisiológicos

  1. Experiências intra-uterinas
    Os fatores fisiológicos podem ser divididos em quatro sub-fatores. O primeiro deles são as experiências intra-uterinas. “Por exemplo, uma mãe que no terceiro trimestre da gravidez bebeu suco de cenoura constantemente, terá um filho que tem preferência por alimentos sabor cenoura“, explica a professora.
  2. Paladar do recém-nascido
    O segundo sub-fator é o paladar do recém-nascido, pois a alimentação da mãe que amamenta interfere na formação do paladar da criança. “Se ela come pêssegos durante a amamentação, por exemplo, esta criança aceitará melhor a fruta do que as crianças amamentadas com fórmula. Isso acontece porque as substâncias passam para o leite, após uma ou duas horas da ingestão pela mãe“, explica Sandra.
  3. Neofobia
    O terceiro sub-fator fisiológico é a neofobia. Se um alimento não foi oferecido para a criança antes dos 4 anos, a habituação aos sabores será mais difícil e a probabilidade de não fazer parte dos costumes alimentares será maior.
  4. Ingestão de alimentos regularmente
    E por fim, a regularidade da ingestão de alimentos. A aceitação de um novo sabor até os 5 anos precisa de 10 a 15 exposições repetidas e diminui à medida que mais alimentos são adicionados à dieta.

 

Fatores ambientais

Já os fatores ambientais estão relacionados ao exemplo que a criança tem em casa e as condições socioeconômicas da família. “O comportamento alimentar da mãe ou do cuidador influencia o comportamento alimentar da criança. É observando esse comportamento que ela vai desenvolver o prazer em comer, o hábito de beber nas refeições, de se alimentar rapidamente, entre outros comportamentos“, explica Sandra.

Entre os fatores ambientais, a influência da televisão é um dos mais prejudiciais, segundo a professora. “A TV faz com que no cardápio familiar sejam incorporados alimentos veiculados em propagandas, com predominância daqueles com alto valor energético”, considera.

Fatores socioeconômicos

Já as condições socioeconômicas interferem no tipo de alimento que a criança passa a ter acesso. Segundo Sandra, grupos com renda menor consomem menos frutas e verduras, e acabam ingerindo mais alimentos com maior valor energético, o que os torna mais suscetíveis às Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) .

Os fatores sociais são predominantemente influenciados pela alimentação em grupo. “Mesmo quando a pessoa come sozinha, a escolha dos alimentos é influenciada pelo grupo social, porque as atitudes e hábitos se desenvolvem através da interação com outras pessoas”, acrescenta.

 

Reeducando os hábitos alimentares

Se a educação nutricional não aconteceu na infância da forma correta, é preciso reeducar os hábitos alimentares na vida adulta.

A nutricionista funcional e esportista Graziela Nobre, explica que a cada sete dias, aproximadamente, as papilas gustativas se renovam. “Quando essa renovação acontece, temos a oportunidade de conhecer novos sabores. Isso é interessante porque a pessoa pode, sim, passar a gostar de alimentos que antes não lhe agradavam, por meio do treinamento desse paladar com alimentos mais saudáveis“, explica.

Ela diz ainda que a formação do hábito alimentar no adulto segue o mesmo princípio da criança. “É preciso experimentar o alimento cerca de dez vezes para o adulto saber se gosta ou não dele. É um treinamento mesmo”, enfatiza.

Treinamento que não é fácil para os adultos. Graziela conta que, em média, apenas 20% dos pacientes conseguem alterar seus hábitos de forma permanente. “É muito comum as pessoas conseguirem adotar uma dieta mais saudável por um período, uns três meses, e depois voltarem aos velhos hábitos“, conta.

A dificuldade maior do adulto é renunciar aos sabores já conhecidos. “Ele precisa despir-se dos pré-conceitos de que os alimentos saudáveis não são saborosos”, ensina Graziela.

 

Dicas para a reeducação alimentar

Para alcançar êxito na reeducação alimentar, além da persistência no treinamento do paladar aos novos sabores, Graziela dá três dicas bem práticas: organização com as compras, adoção de receitas saudáveis e boas escolhas no momento das refeições em convívio social .

  1. A reeducação alimentar precisa começar no momento das compras. Por isso, uma sugestão da nutricionista é transferir para as feiras uma parte das compras da semana. Os alimentos frescos e variados oferecidos nas feiras precisam fazer parte do cardápio de quem quer mudar seus hábitos.
  2. A segunda dica é a adoção de receitas mais saudáveis. Pré-estabelecer um cardápio semanal que inclua uma alimentação balanceada – que não deixe o sabor de lado – ajuda a consolidar hábitos alimentares mais saudáveis.
  3. E a terceira dica é aprender a fazer boas escolhas nas refeições feitas em convívio social. “Os momentos de convívio social são um grande desafio para quem está readequando a sua dieta. Não é preciso se excluir quando se está vivendo este momento. Mas é preciso aprender a fazer boas escolhas”, recomenda.



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