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“Sem a indústria, o mundo passaria mais fome”, diz Cláudio Zanão

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13/10/2016
Alimentação Acessível

“Sem a indústria, o mundo passaria mais fome”, diz Cláudio Zanão


Diante de um quadro crescente de obesidade no Brasil, muitas vezes relacionado ao consumo excessivo de alimentos industrializados, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos Industrializados, Cláudio Zanão, faz uma defesa do setor. Para ele, a indústria de alimentos tem um papel fundamental no combate à fome no mundo e tem se esforçado para contribuir com as políticas públicas que visam adequar o portfólio de produtos a uma alimentação mais saudável no Brasil. Os acordos de cooperação com o Ministério da Saúde para redução do sódio e do açúcar são demonstrações claras desse compromisso.

Alimentação em Foco: Como que você entende o papel da indústria de alimentos hoje no enfrentamento da fome no mundo?

Cláudio Zanão: A indústria consegue fazer alimentos em quantidade e com qualidade. É muito bacana o movimento que estimula as pessoas a se alimentarem de forma orgânica, terem suas próprias hortas e galinheiro, mas no mundo atual é preciso escala. Hoje a grande maioria da população vive em cidades e mora em apartamentos. Sem a indústria, o mundo passaria mais fome. Essa contribuição da indústria nem sempre é reconhecida. Infelizmente, há uma percepção equivocada de que a indústria é prejudicial ao meio ambiente e à saúde. Isso acontece em todos os setores.

Alimentação em Foco: Hoje vivemos uma epidemia de obesidade e muitos atribuem esse quadro ao aumento no consumo de alimentos industrializados. Como você vê essa “demonização” do alimento industrializado?

Cláudio Zanão: Eu até gosto de citar que a indústria de bebida já descobriu o mote: “beba com moderação”. A indústria de alimentos poderia utilizar o mesmo mote, isto é, “coma com moderação”. Agora, cada pessoa tem o seu modo de viver. Algumas optam por uma vida mais saudável, por perder peso e fazer exercícios. Outras não se importam com isso. O que nós, da Abimapi, dizemos sempre é: coma com moderação! Se você quer emagrecer, coma menos e gaste mais calorias, faça mais exercícios. Você nunca deve se privar de alguma coisa radicalmente. Consuma, mesmo que seja em pequena quantidade, pois aquilo vai te dar prazer e não vai te fazer mal. Basta administrar a quantidade do que se consome. É a famosa reeducação alimentar. Tudo nesta vida tem que ser feito de maneira moderada.

Alimentação em Foco: Como foi a negociação com o Ministério da Saúde para a redução do sódio, assinada no ano passado?

Cláudio Zanão: Nós fizemos todo um trabalho interno junto com os técnicos da indústria para chegar a valores possíveis. Não adianta termos aspirações que não vão acontecer. Fizemos uma primeira redução e já trabalhamos novamente para uma segunda redução possível. Mas não podemos descaracterizar os produtos. É aquela velha história: o produto sem sódio vira quase uma comida de hospital. E aí a categoria tende até a desaparecer porque ninguém consegue comer uma comida, teoricamente, com sabor de hospital, para sempre.

Alimentação em Foco: Você acredita que os acordos com o Ministério da Saúde são realmente o caminho para chegar a produtos mais saudáveis?

Cláudio Zanão: Pela nossa experiência no sódio sim, eu acredito. Foi um trabalho em conjunto da indústria e do governo. Mas cada empresa responde por sua marca e a ANVISA vai avaliar e divulgar aquelas que estão dentro e as que estão fora dos limites estabelecidos. A indústria que não quiser ficar com sua imagem prejudicada tem que obedecer o acordo que ajudou a criar. Esta responsabilidade do empresário é fundamental para que a coisa aconteça. Resultado: todas as grandes marcas estão dentro do acordo. Os acordos são válidos para a indústria porque ela participa, ela ajuda a manter as metas.

Alimentação em Foco: Como estão as negociações para a redução do açúcar?

Cláudio Zanão: Nós já chegamos a um “acordo interno”, associativo, entre as categorias de produtos, e estamos nos preparando para discutir isso com o Ministério da Saúde e com a ANVISA. Ainda estamos nas fases preliminares e, sem dúvida, ainda levará um tempo para essa assinatura. O próprio acordo do sódio – a segunda fase – já está fechado, mas ai ainda não foi assinado em função das questões políticas do país.

Alimentação em Foco: Qual o desafio para reduzir o açúcar?

Cláudio Zanão: O açúcar, além de adoçar, tem também a função de “encorpar” o alimento. Colocando duas colheres de açúcar em um copo de suco, você adoça e também aumenta o volume da bebida. Se você adoçar com adoçante, apenas algumas gotas já são suficiente para dar o sabor, mas não proporcionam o volume. Então, o desafio da indústria é realmente reduzir o açúcar e não substituí-lo. E isso é o mais difícil, pois vai provocar um impacto no sabor. Após os testes e aprovações ainda teremos uma segunda fase, que é mandar confeccionar as novas embalagens. Dentro de uma indústria, as embalagens duram um ano, um ano e meio, dependendo do tipo de embalagem.

Alimentação em Foco: A forma de comunicar essa redução também está sendo discutida? Algumas organizações de defesa do consumidor defendem a adoção de um “semáforo” nas embalagens. O que você acha?

Cláudio Zanão: Ainda não estamos falando em como comunicar essa redução. Nós somos, a princípio, contra a ideia de semáforo. A nossa embalagem está virando uma bula. São tantas informações que já estão lá dentro que elas mais confundem do que esclarecem o consumidor. Acho que nós precisamos, talvez, complementar as informações da embalagem através do site dos produtos do fabricante. Assim, quem quiser mais detalhes, teria como complementar essas informações.




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