Para garantir a qualidade e a segurança das ceias de fim de ano, a nutricionista Etelma Rosa, do Centro de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Cesans) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, listou as ações mais comuns que podem levar à contaminação dos alimentos, com desagradáveis consequências à saúde.
“Um erro clássico é deixar a ceia da noite para o dia seguinte sem o armazenamento adequado, em geladeira”, explica a nutricionista, acrescentando que esta época do ano é muito quente e isso colabora para a proliferação de bactérias. “Tudo que for proteico (como carnes) e que tiver ovos, deve ir para a geladeira. O principal erro das pessoas é achar que depois que o alimento foi cozido não há mais perigo de contaminação”.
Outra dica é preparar uma grande quantidade de comida adequada a capacidade de armazenamento segura. “Quanto mais sobras, menos espaço na geladeira. E menos espaço significa menos ar frio circulando entre os recipientes com as sobras da ceia”, explica.
Confirma, abaixo, algumas dicas para garantir uma ceia segura:
– Manter alimentos expostos fora de refrigeração por períodos longos, às vezes, até o dia seguinte. Isso implica na proliferação de bactérias, principais causadoras de intoxicações alimentares.
– A escolha dos ingredientes para o preparo da ceia é muito importante, pois alimentos muito gordurosos não combinam com as altas temperaturas do verão. Assim, deve-se dar preferência a receitas com vegetais, frutas da estação e evitar aquelas com carnes e cremes muito gordurosos.
– Preparações à base de ovos não devem ficar fora da refrigeração por período prolongado, como maioneses, rabanadas, doces de ovos, cremes, farofas.
– Manter os alimentos sempre cobertos e, se possível, aquecidos até o momento em que serão servidos.
– Não utilizar o mesmo talher para servir diferentes preparações.
– Não preparar um volume muito grande de comida, de forma que o seu acondicionamento em refrigeração não seja possível e adequado, pois as sobras devem ser devidamente acondicionadas em recipientes apropriados e colocados de forma espaçada para facilitar a passagem do ar frio.
Com informações: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo